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DENGUE
Ministério da Saúde aponta risco de epidemia em Porto Velho

Data da notícia: 27/02/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130227-121.jpg[/IMG] (Da Redação) De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), Porto Velho é uma das duas capitais brasileiras em risco de epidemia de dengue. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa) tem o objetivo de servir como alerta para estados e municípios para combinar ações nas casas, segundo o MS.
No primeiro semestre de 2013, o Ministério da Saúde deverá repassar R$ 2,2 milhões para Rondônia utilizar em ações de combate a dengue. O MS informou na última segunda-feira (25) que aumentou em 190% os casos notificados de dengue em todo o país. Segundo os números divulgados, entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013, foram registrados 204.650 casos.
Para o Ministério da Saúde, a elevação na quantidade de casos de dengue se deve à circulação de um novo tipo da doença, o DENV-4, um dos quatro sorotipos existentes no país. Dados indicam que essa cepa foi responsável por 52,6% das amostras verificadas nos casos confirmados. "Um sorotipo em local onde nunca circulou encontra vários indivíduos suscetíveis. [...] Encontra um país todo suscetível. Atingiu municípios grandes, como Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Uberaba. Isso fez subir o número de casos", afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que cinco estados do país vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso e Tocantins. É considerado estado de epidemia quando há incidência maior do que 300 casos a cada 100 mil habitantes. "Temos epidemia em estados e municípios do país. Oito estados concentram 83% dos casos nessas primeiras sete semanas do ano. E aqueles lugares que não estão classificados como epidemia não podem reduzir os cuidados", disse o ministro.

EM RISCO - Considerando as capitais, há risco de epidemia em Palmas (TO) e Porto Velho (RO). Estão em situação de alerta Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO).
A pior situação, segundo o governo, ocorre em Mato Grosso do Sul. Enquanto em todo o país a incidência de casos é de 105,5 para cada grupo de 100 mil habitantes, no estado a taxa sobe para 1.677,2 casos a cada 100 mil habitantes. "A mensagem principal é de alerta. Estamos no verão e está tendo transmissão em todos os estados. Temos que redobrar a atenção", disse Jarbas Barbosa. Com informações do MS.

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